“Diz-se que a necessidade aguça o engenho. Para quem tem a necessidade como área de negócio, a imaginação não é um luxo, é uma ferramenta”. Por isso, Isabel Jonet e a sua equipa todos os anos põem em prática ideias novas. “Sou desinquieta porque não me posso dar ao luxo de assistir impávida a um mundo que tem recursos limitados e nada fazer quando estes são esbanjados.”
Enquanto vão abrindo mais bancos alimentares, multiplicam-se outras iniciativas, como a Entreajuda (2005), criada com uma lógica de estabelecer pontes que contribuam para combater a pobreza ou o Banco de Bens Doados, a funcionar há quatro anos.
Esta iniciativa permite levar aos mais pobres coisas de que as empresas ou as pessoas não precisam ou não conseguem vender – computadores ultrapassados, mobiliário em bom estado que ficou para trás face à nova decoração, roupa de cama ou de banho que os hotéis renovaram, roupas de bebé que ficaram guardadas…
Esta é também a possibilidade dos cidadãos serem responsáveis socialmente e, simultaneamente, reduzirem os impactos ambientais, reutilizando produtos e equipamentos que teriam como destino provável a destruição.
Para mais informações: http://www.bancodebensdoados.pt/