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26
Out 10

 

Um litro de óleo de cozinha pode poluir certa de 10.000 litros de água, mas algumas estimativas dizem que um litro de óleo pode poluir até um milhão de litros de água (esta quantidade de água é aproximadamente o que uma pessoa consome em 14 anos).

Agora num gesto assaz romântico, e por causa do sonho e empreendedorismo do Mário Silva, já é possível transformar óleos vegetais usados em velas aromáticas.

 

Para ler esta história contada por Francisco Banha pode ir aqui.

 

Para ouvir o próprio Mário Silva a falar e a contar a sua história na 1ª pessoa pode ver na própria IM Magazine, aqui.

publicado por immagazine às 23:29

21
Jul 10

Eco-Andanças: “The Dream Team”

O Andanças criou uma equipa especial, a Eco-Andanças, dedicada em exclusivo a monitorizar e coordenar todos os aspectos do festival, de modo a torná-lo mais sustentável. Do planeamento dos consumos energéticos à operação da cantina, separação de lixo, evitar materiais descartáveis e até no aproveitamento de comida – tudo é pensado de raiz e de forma articulada para que todos os recursos sejam aproveitados ao máximo, produzindo o mínimo de desperdício, com soluções simples e eficazes.


As Novidades de 2010

Menu Quilómetro Zero: coma bem, cá dentro

Uma das novidades a implementar este ano é o Menu Km-Zero. As refeições do Andanças serão confeccionadas, tanto quanto possível, com ingredientes produzidos localmente, em Carvalhais e no Concelho de São Pedro do Sul. O objectivo? Reduzir a pegada de carbono de cada um dos alimentos e o desperdício de dinheiro, energia e comida.

Em vez de cozinhar com produtos trazidos de mercados a milhares de quilómetros de distância, que viajam em camiões, comboios, navios ou aviões que queimam combustível e encarecem o seu preço, porque não utilizar ingredientes locais? Faz bem à saúde, ao planeta e à economia local de Carvalhais, onde há uma boa produção agrícola.

Alguém falou em carros? Bus Andanças

É uma das novidades desta edição: haverá autocarros diários de Lisboa e Porto para Carvalhais e regresso, cujos bilhetes podem ser comprados no site. O objectivo é incentivar os Andantes a deixarem o carro em casa, utilizando transporte colectivo e reduzindo a sua pegada de carbono, enquanto viajam para o festival, sem preocupações e comodamente. E quem sabe, pelo caminho podem conhecer novos amigos.

Plástico Não Entra: Zero Descartável

Há uma imagem do Andanças que perdura na memória de quem visita o festival: onde estão os copos de plástico no chão do recinto no fim da noite, como acontece noutros festivais? Não existem.

Não há copos, nem pratos, nem talheres de plástico. Há canecas reutilizáveis individuais para cada Andante e pratos, talheres e tabuleiros que são lavados com detergentes biodegradáveis, depois de cada refeição.

A Caneca Andanças

Um dos objectos icónicos do Andanças é a “Caneca Andanças”, que os visitantes podem alugar por um euro durante o festival, para beberem todas as bebidas. No final, podem devolver a caneca e receber o dinheiro – ou ficar com ela para o resto do ano (e muitos ficam e usam nas edições seguintes).

Este ano, a Caneca Andanças, reutilizável, será feita de novos materiais: policarbonato, mais resistente, elegante, reciclável e com menos impacto ambiental na sua produção.

Pulseiras Identificadoras que dá gosto usar

As pulseiras de plástico que identificavam os participantes também serão abolidas: este ano, serão feitas de tecido. Serão mais agradáveis ao tacto, respiram, são laváveis, mais bonitas - e poluem muito menos. Para mais, são de produção nacional, o que representa investimento no país, redução de custos e menos gasto de energia na produção, transformação e transporte. Muitos saudosos do Andanças continuarão a usá-las todo o ano, como já é hábito.

Desperdício Zero!

Hoje, a reciclagem é um hábito que começa a ganhar força na consciência dos portugueses, mas mais do que nunca, importa alertar para a importância de reduzir o lixo que se produz, para além de reciclá-lo.

No Andanças, pratica-se a recolha selectiva de resíduos para reciclagem (há pontos de recolha de embalagens em todo o recinto do festival; de resíduos orgânicos na cantina, cozinhas e bares, encaminhados para compostagem e fertilização de agricultura biológica local; de óleos alimentares e de pilhas usadas); na instalação de cinzeiros em todo o recinto; na monitorização dos consumos e poupança de água (pela introdução de torneiras automáticas nas instalações sanitárias do parque de campismo, e recirculação de águas usadas dos duches para os autoclismos do campismo); na monitorização e redução do desperdício alimentar na cantina; na sensibilização para a utilização de energias renováveis (duche solar, cozinha solar – sim: há bolos cozinhados com energia solar!); na redução da poluição da água e do solo (através do uso de detergentes “mais amigos do ambiente”); no reforço da comunicação e informação ambiental (ao nível da sinalética em todo o recinto, da eco-formação/sensibilização dos voluntários, do acompanhamento diário do público, e das eco-notícias no jornal Andanças); e nas actividades de cariz ambiental e educativo (jogos de descoberta da natureza, percursos de interpretação, visitas guiadas, eco-conversas na igreja, e ateliers).

Pequenos Grandes Passos...até onde?

Temos vindo a ensaiar alguns pequenos grandes passos nestas andanças por um mundo mais sustentável. No entanto, face à dimensão, contexto local e reais impactos ambientais do Andanças, o muito que foi feito é, efectivamente, pouco em termos de sustentabilidade. Falamos dos impactos de transportar, alojar, dar de comer e de beber, luz e som para pôr a dançar e entreter à volta de 30.000 pessoas durante uma semana, numa pequena aldeia da serra, de uma freguesia com cerca de 1.700 habitantes, com toda a logística em termos de equipamentos e recursos materiais e humanos que isso envolve.

Um olhar mais atento percebe desde logo que há muito a fazer, tanto ao nível do consumo de energia e recursos naturais, alimentação e usos da água, redução e separação dos resíduos, redução das emissões, preservação da natureza e biodiversidade; como ao nível da monitorização, avaliação dos resultados e melhoria do desempenho local; e em tornar a mensagem mais eficaz para aumentar a consciência e participação dos diversos agentes envolvidos – desde o público em geral, aos diversos parceiros e rede de fornecedores – num desejável efeito dominó.

Mas estamos no bom caminho. (via Miguel Costa - Associação PédeXumbo)

 

publicado por immagazine às 11:36

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